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Explorando dimenções medievais

  • Foto do escritor: Camila Peres
    Camila Peres
  • 1 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Como seria ter a chance de viajar para uma nova dimensão, muito similar a nossa realidade medieval? Viver em meio a guerreiros, lordes e fazendeiros cuja vida se limitava a luta diária pela sobrevivência e muitas vezes era curta demais... Esta é a proposta de “O Manual do Mago Frugal”, o segundo livros dos Projetos Secretos que o autor Brandon Sanderson lançado no Brasil pela Editora Trama e que tem uma história completamente diferente de tudo que já vimos e sem qualquer ligação com seu Cosmere.


Runian, ou seria John, acorda em uma clareira no meio da floresta sem lembrar de nada sobre o sua vida, muito menos do porque acabou ali. Mal ele acorda se vê perseguido por um bando e conforme ele tenta encontrar quem é e o que está fazendo nesse lugar parecido à Inglaterra medieval, ele vai criando conexões com os locais. E claro, ele tem a ajuda do manual do mago frugal para quem sabe tentar sobreviver por ali e não acabar no fio da espada de algum soldado. Ou com uma flecha enterrada em alguma parte sensível do corpo.



Fato é que para quem busca uma fantasia altamente complexa e cheia de fortes emoções como o autor costuma escrever e publicar, esta talvez não seja a escolha mais correta. “O Manual” é um livro leve, que nos apresenta alguns personagens de caráter ambíguos e dos quais não sabemos o que esperar, mas que tem passagens divertidas a todo momento e um toque de absurdo que nos faz pensar em como nossa situação não seria tão diferente se estivéssemos no lugar do personagem.


É também um livro que mais voltado à ficção científica do que à fantasia em si, já que o nosso personagem principal viajou através de um portão para uma das infinitas dimensões e está munido apenas com os frangalhos queimados do que seria um manual impresso de sobrevivência em viagens dimensionais (e que em muitos momentos não passa apenas de propaganda, rs).



O livro é divertido e uma experiência interessante por si só em diversos aspectos. A edição, por exemplo, é um show à parte. Ela traz diversas páginas do manual, ilustrações coloridas dos personagens principais e uma “historinha” a parte no rodapé que é uma verdadeira gracinha.


E o mais bacana é que apesar da história ser despretensiosa Sanderson ainda aborda um pouco da situação da mulher numa sociedade arcaica, de como a religião pode ser um limitador ou um libertador para as pessoas e como sempre podemos ser versões melhores de nós mesmos (mesmo quando não acreditamos que seja possível).


Leitura gostosa, mas nada similar à Tress, que é da mesma coleção.

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