Uma fantasia repleta de aventuras e doces
- Camila Peres
- 1 de set. de 2024
- 2 min de leitura
“É Quase Mágica” de Emma Mills conta a história de Aurelie, uma jovem de dezessete anos que deixou a escola, foi trabalhar como aprendiz em uma padaria e passou a ler uma vida bem miserável. Aurelie tem um dom para magia, mas hoje praticamente ninguém se interesse pelo assunto, até que uma misteriosa mulher surge e pede ajuda da jovem. Essa estranha amizade acaba levando Aurelie a uma viagem cheia de aventura cheia de magia e perigos.
A narrativa é como uma grande aventura no estilo “quest” (busca). Os personagens saem a procura de uma pessoa sem grandes informações e VÁRIAS coisas acontecem no meio do caminho. Há situações de risco, muita aventura e alguns momentos bem divertidos, além de uma dosezinha de romance.

Com um clima parecido ao de “Shrek”, o livro prova ser uma aventura cativante e leve, o tipo de leitura que fazemos numa tarde nos divertindo com os infortúnios vividos pelos personagens e torcendo (principalmente por Aurelie) para que eles conquistem o que tanto desejam.
Por ser uma fantasia, é comum o leitor esperar um mundo mágico intrincado e cheio de nomes difíceis. Emma Mills não foca nisso em sua história. O universo criado é bem simples deixando o foco para os acontecimentos e as interações entre os personagens. E eles falam, rs. Chega a ser engraçado o quanto os personagens falam em todos os momentos e como eles vão se provocando, trocando farpas e se tornando cada vez mais próximos.

Além de Aurelie, o grupo “aventureiro” é composto por Iliana, uma misteriosa mulher que basicamente é uma caçadora de recompensas; Quad, a troll companheira de aventuras de Iliana, e Principe Desafortunado (o nome já diz tudo).
Me diverti passeando em uma perigosa floresta com esse grupo e as intrigas palacianas que a obra traz não são mirabolantes ou inovadoras, mas se enquadram com o estilo leve da obra. No geral, foi um livro que gostei bastante e que vai cativar tanto os leitores mais jovens e aqueles que querem começar a ler fantasia sem se atirar em uma trama extremamente complexa.
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